quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Alerta às geleiras, Rio + 20 e controvérsias - Parte II

Saudações a todos. Àqueles que estão acessando meu blog pela primeira vez, talvez não tenham visto o primeiro post sobre esta matéria. Vocês podem procurar no canto inferior da direita do site em "arquivos do blog" a primeira matéria de junho de 2012, ou acessar este link, que direcionará automaticamente à pagina.


Dia 13 de junho, teve início ao esperado evento no Brasil, chamado Rio+20. Ele estava acontecendo na cidade do Rio de Janeiro, e seu nome originou-se pelo fato de estarem completando 20 anos desde o Rio-92 (evento que tratou de problemas do meio ambiente no mundo todo). O evento teve como objetivo renovar compromissos políticos em relação a desenvolvimento sustentável.

Os temas abordados na conferência, foram dois:

 - A economia verde no contexto do desenvolvimento sustentável e da erradicação da pobreza;
 - A estrutura institucional para o desenvolvimento sustentável.

O evento foi organizado em 3 etapas:

- Do dia 13 até o dia 15, ocorreram as negociações dos documentos adotados na conferência;
- Do dia 16 ao dia 19, foram programados os Diálogos para o desenvolvimento sustentável;
- E, finalmente, do dia 20 a 22 de junho, ocorreu a parte mais importante do evento, onde se reuniram Chefes de Estado e de Governo dos países- membros das Nações Unidas.

  Era esperado, por muitas pessoas, que este evento pudesse  melhorar muito as condições de vida das pessoas e melhorar a economia em seus países. Mas não foi isso que grande parte dos ambientalistas acharam. Houve pessoas, também, que acreditavam (e ainda acreditam) que este evento foi só mais uma ação política "combinada", para poder desviar a atenção dos cidadãos de problemas sociais que a muito tempo afetam suas respectivas cidades.

  Após o término do evento, surgiram algumas inovações e mudanças em nosso país, que serão apresentadas a seguir:

- Hibribus (Curitiba): este ônibus, fabricado pela Volvo, possui dois motores, um a biodiesel e o outro elétrico, que funcionam em paralelo ou de forma independente. O motor elétrico é utilizado para arrancar e acelerar o ônibus até uma velocidade de aproximadamente 20 km/h e também como gerador de energia durante as frenagens. O motor a biodiesel entra em funcionamento em velocidades mais altas. A cada vez que se acionam os freios, a energia de desaceleração é utilizada para carregar as baterias. Quando o veículo está parado, o motor biodiesel é desligado.

- Projeto água doce (nordeste): é baseado no aproveitamento de rejeitos provenientes da dessalinização da água em regiões semiáridas. A água potável abastece a comunidade, a água residual é utilizada na criação de tilápias e, depois, usada para irrigar uma área plantada com erva sal, um arbusto forrageiro, utilizado na nutrição de ovelhas e cabras. 






- Carro elétrico dos correios (estado de São Paulo): O carro consegue rodar 80 km ao longo de oito horas – que é a carga horária normalmente necessária para as entregas de um dia. Para retomar a carga total, ele precisa ser ligado à tomada por mais oito horas. Apesar de mais caro que um veículo comum – custa cerca de R$ 80 mil –, esse carro é, financeiramente, 60% mais econômico do que o movido à gasolina. Além disso, faz menos barulho e, principalmente, emite menos gases estufa, já que a geração de eletricidade do Brasil é feita majoritariamente por hidrelétricas.



Estas foram apenas algumas inovações em nosso país, porém, ainda tem muito chão para ser traçado nesta terra, melhorando a educação e reduzindo a desigualdade social no Brasil. Na próxima postagem, será terminada a matéria, com a parte "controvérsias". Espero que tenham gostado da matéria e comentem, por favor! Assim consigo melhorar minhas redações de notícias : )

segunda-feira, 11 de junho de 2012

Alerta às geleiras, Rio + 20 e controvérsias - Parte I

 Em maio de 2011, na Pontifícia Academia de Ciências, no Vaticano, se reuniram 28 dos maiores especialistas mundiais em mudanças climáticas: meteorologistas, químicos, físicos, geólogos e oceanógrafos. Entre eles, vários que já ganharam o prêmio Nobel.                                                                                                                
  O motivo desta reunião abrangeu discussões a respeito do desaparecimento das geleiras e suas consequências, que poderá desencadear um desastre planetário.



"As geleiras estão desaparecendo de uma forma muito acelerada no mundo inteiro", afirma o argentino Jorge Rabassa, o único latino americano presente no conclave. Rabassa falou sobre as geleiras da Patagônia e afirmou que, até a metade do século XXI, seu derretimento será inexorável. "Isso terá um impacto muito grande nos recursos hídricos disponíveis. Além disso, é uma atração turística e faz parte de nosso patrimônio natural", termina Jorge.

  

Assim como as geleiras da Patagônia, as demais tem um motivo para o degelo que está ocorrendo: o aquecimento global. Explicando de forma simplificada, o aquecimento global é conseqüência das alterações climáticas ocorridas no planeta, fazendo com que a temperatura média dele aumente. Ou seja, esta modificação pode afetar a biodiversidade e desencadear vários problemas ambientais.

                                             
                                                            Groelândia                                        

                                       

 Alguns estudiosos sobre o fenômeno afirmam que, a cada dia que passa, ocorre aumento no nível dos oceanos, desertificação, alteração do regime de chuvas, intensificação das secas em determinados locais, escassez de água, inundações, entre outras consequências negativas.

 Agora, em véspera de Rio+20, um dos assuntos a ser discutido será a respeito do degelo em função do aquecimento global. Será que veremos alguma mobilização dando certo? Ou será outra conferência que em nada ajudará? E surge uma nova pergunta que será respondida na "Parte III" desta postagem: O aquecimento global é uma farsa?